Afastamento de bombeiros deixa apenas um quartel aberto em Rio Grande
Só em março, nove servidores pediram afastamento por problemas de saúde
O quartel do Centro é o único a operar para atender mais de 200 mil habitantes
Foto: Karoline Ávila /Rádio Gaúcha
O afastamento de 11 bombeiros por problemas de saúde deixa, desde o último sábado (12), apenas um quartel em funcionamento em Rio Grande. Sem servidores para cumprir turnos, as unidades do Balneário Cassino e do Bairro Trevo foram fechadas. O quartel do Centro é o único a operar para atender mais de 200 mil habitantes.
São 11 afastados em 2016. Destes, nove só em março: oito motoristas de caminhão e um bombeiro que atua em combate a incêndios. Dois tenentes completam a lista.
De acordo com o comandante do 3° Comando Regional dos Bombeiros, major André Silverio, os servidores estão temporariamente fora da corporação por problemas como sobrecarga de trabalho e fraturas, mas a maioria alega estresse. Segundo ele, hoje, em Rio Grande, a defasagem de efetivo supera 55%.
“Apesar das estações não estarem abertas, as equipes em serviço estão concentradas e motivadas para atender a população, que não sofrerá prejuízos nos atendimentos das ocorrências. Estamos intensificando a atividade de prevenção contra incêndio”, garante Silverio.
Dos 178 PMs temporários que não tiveram os contratos renovados pelo governo do Estado no fim de fevereiro, três trabalhavam no Corpo de Bombeiros de Rio Grande. Não há previsão para a abertura das duas unidades.
É a segunda vez em menos de três meses que quarteis dos bombeiros são fechados na Região Sul do Estado. No dia 12 de fevereiro, três unidades – duas em Rio Grande e uma em Pelotas – foram desativadas temporariamente por falta de horas extras.
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